Dores d'alma
a dor não perdura se não há resistência
sopra paciência à compreensão
e nem dilacera quem dela se veste
lançando-se ao fundo do sim e do não
a dor movimenta o rio da vida
desemboca no mar da própria escuridão
e há que se dar amor e acolhimento
à ferida exposta na iniciação
a dor não esmaga quem a olha de frente
o que mata é a omissão de se testemunhar
tornar-se ausente da própria medida
retira o sumo de confiar na vida
que não se alicerçe na resignação
nem se vitimize na ingratidão
a dor nos convida à meditação
que abre o espaço da superação
a dor não perdura se não há resistência
sopra paciência à compreensão
e nem dilacera quem dela se veste
lançando-se ao fundo do sim e do não
a dor movimenta o rio da vida
desemboca no mar da própria escuridão
e há que se dar amor e acolhimento
à ferida exposta na iniciação
a dor não esmaga quem a olha de frente
o que mata é a omissão de se testemunhar
tornar-se ausente da própria medida
retira o sumo de confiar na vida
que não se alicerçe na resignação
nem se vitimize na ingratidão
a dor nos convida à meditação
que abre o espaço da superação
a dor que é aceita no fundo da alma
entregue à alquimia da transformação
renasce do lodo qual flor de esperança
recebe da vida a sagrada lição
entregue à alquimia da transformação
renasce do lodo qual flor de esperança
recebe da vida a sagrada lição