Castelo do medo.
Preso no castelo do medo,
Cego a distancia de um palmo,
A revolta destorcida enlouquece em dor,
Parado no paradoxo de um paradigma,
Ao seu lado o braço, a sua frente à mão,
No jardim à frente a rosa seca sem amor,
Palavras ao vento, ressoam em sua ouvida tormenta,
No raso a aparência vetusta,
No profundo a escuridão do desconhecido,
O desequilíbrio híbrido de passado e medo,
Tremulas mãos do pânico,
A janela aprofunda a distância,
O corpo desnudo de inocência,
Um teísta agnóstico sem fé em si próprio,
Olhando aos céus para encontrar seu chão,
Faz do castelo do medo, a complexa morada da solidão.