Movem-se os motores incessantes
Nossos conceitos e preconceitos fúteis
Os momentos mais angustiantes
De viver esses instantes tão inúteis
Que mais para nossa desgraça?
Perder a graça de ser e estar
Na realidade tudo o que grassa
É passar sem ser amado e amar
Alastram-se pensamentos alienantes
Alimentam as mentes desgraçadas
Dessa humana raça de mutantes
De crença e razão desenganadas
Que mais para nossa miséria?
Viver muito menos do que fingir
Com menos espírito do que matéria
Ansiar buscar menos do que fugir
Ruína que tanto e tanto se alastra
E sucumbe nesse vil pensamento
A razão de matéria tão nefasta
Tanto amor e nenhum sentimento
Que mais para a inútil poesia?
Somente mais uma palavra gasta
A definir o vazio da vida vazia
Num lirismo que mais se desgasta
Nada mais para qualquer poesia
Para viver todo silêncio já basta
Nossos conceitos e preconceitos fúteis
Os momentos mais angustiantes
De viver esses instantes tão inúteis
Que mais para nossa desgraça?
Perder a graça de ser e estar
Na realidade tudo o que grassa
É passar sem ser amado e amar
Alastram-se pensamentos alienantes
Alimentam as mentes desgraçadas
Dessa humana raça de mutantes
De crença e razão desenganadas
Que mais para nossa miséria?
Viver muito menos do que fingir
Com menos espírito do que matéria
Ansiar buscar menos do que fugir
Ruína que tanto e tanto se alastra
E sucumbe nesse vil pensamento
A razão de matéria tão nefasta
Tanto amor e nenhum sentimento
Que mais para a inútil poesia?
Somente mais uma palavra gasta
A definir o vazio da vida vazia
Num lirismo que mais se desgasta
Nada mais para qualquer poesia
Para viver todo silêncio já basta