A minha alma é a sintaxe
Eu sou o verbo
Imperfeito
Meus versos são o meu caminho rarefeito de sentidos
Nos precipícios de suas antíteses desaba meu ser
e sua contradições
A vida é uma bandeira de sentidos
Cujo significado maior ninguém descobre
Eu sou o léxico disperso da língua esquecida que falava de humanidades
No templo desconstruído
Aonde um Deus de olhos azuis contempla sua civilização extinta
Agora tudo está perdido
Entre nuvens pretas de ódio
Relâmpagos e raios se preparam
Para desabar sobre o meu último sentimento
Eu queria gritar, eu queria falar de amor
Mas o verbo está acorrentado
E minha língua se imolou
Numa manha cinza
Sedenta de luz.!
Eu sou o verbo
Imperfeito
Meus versos são o meu caminho rarefeito de sentidos
Nos precipícios de suas antíteses desaba meu ser
e sua contradições
A vida é uma bandeira de sentidos
Cujo significado maior ninguém descobre
Eu sou o léxico disperso da língua esquecida que falava de humanidades
No templo desconstruído
Aonde um Deus de olhos azuis contempla sua civilização extinta
Agora tudo está perdido
Entre nuvens pretas de ódio
Relâmpagos e raios se preparam
Para desabar sobre o meu último sentimento
Eu queria gritar, eu queria falar de amor
Mas o verbo está acorrentado
E minha língua se imolou
Numa manha cinza
Sedenta de luz.!