Renascer
Hoje a poesia se despede
num fluxo constante.
Hoje,
apenas hoje deixo me levar
pelos mares dispersos
do meu ser.
Ouso o som mais inconstante da minha alma,
a despedida...
Volto, toco os sinos do meu coração,
e me acalento às margens da minha consciência.
Já sinto a previa
distancia do tempo...
O mundo me chama
ao mais profundo
abstrato.
A verdade dói ao mesmo que ama.
Enfim, mergulharei
nesse mar inconstante
e sob o fluxo de fogo me
abstrairei em sua imagem.
Sonho um dia voltar a voar...
alcançar as nuvens
do por do sol,
amanhecer sob a lua
e sob toda sua volúpia.
Tornar-me-ei completo.
AGRADEÇO SENHORES DOS TEMPOS E DOS MUNDOS