MEDO MAIOR
De todos os medos que afligem os homens,
De todas as dores que entorpecem a alma,
Dos sentimentos que mais inibem a estima,
A fome é a madrasta infame do orgulho,
Que enfraquece e deturpa a existência.
Medos e monstros habitam todo coração,
Insegurança e conflitos convivem as mesmas mentes,
Necessidades descobertas sobrevivem incessantes,
Nesse teorema que compõem as vidas comuns,
Nessa saga de saber e querer, oriundas do pensar.
O desamor angustia e provoca toda dor,
As perdas fazem desmoronar a esperança,
As derrotas enfraquecem o ânimo,
Vontades insatisfeitas acarretam frustrações,
Mas é a fome que enraíza assombros na alma.
Soberbo aquele que subestima as mágoas,
Do ronco teimoso do estômago vazio,
Que desdenha as cicatrizes que não fecham,
Do medo de lhe faltar o pão em meio ao trigal,
Tolhendo da vida a esperança do existir.
De todos os medos que afligem os homens,
De todas as dores que entorpecem a alma,
Dos sentimentos que mais inibem a estima,
A fome é a madrasta infame do orgulho,
Que enfraquece e deturpa a existência.
Medos e monstros habitam todo coração,
Insegurança e conflitos convivem as mesmas mentes,
Necessidades descobertas sobrevivem incessantes,
Nesse teorema que compõem as vidas comuns,
Nessa saga de saber e querer, oriundas do pensar.
O desamor angustia e provoca toda dor,
As perdas fazem desmoronar a esperança,
As derrotas enfraquecem o ânimo,
Vontades insatisfeitas acarretam frustrações,
Mas é a fome que enraíza assombros na alma.
Soberbo aquele que subestima as mágoas,
Do ronco teimoso do estômago vazio,
Que desdenha as cicatrizes que não fecham,
Do medo de lhe faltar o pão em meio ao trigal,
Tolhendo da vida a esperança do existir.