*** Alma desnuda **
Sair!
Entregar-me ao vento
Esquecer meu corpo nas curvas do caminho
Perder-me no tempo do lugar comum...
Encontrar o meu “Eu” despido do ontem e
Despontar no sol de algum lugar
Não esperar de outrem o que depende de mim
A força oculta que cala a dor e impele à luta...
Não importa a porta o caminho, o vazio, se busco luz
Achá-la -ei! Onde
Onde estiver a minha fé
Pois o meu Deus neste momento
Sou “Eu”...
Serei minha forças serei minha justiça
Farei dos meus dos meus princípios
A minha “Lei”
Nela andarei e por todos os caminhos
Por onde eu andar plantarei a semente
Pelos campos da vida
Colherei os frutos da auto-estima
Se usar a sabedoria do dividir
Olharei, um dia o sol de um novo amanhecer
Farei parte do Universo amando a terra o mar, o ar
Achando a luz, encontrando a paz..
.São Paulo, 08 de janeiro de 1995
Darcy Bilherbeck.