Maçãs
As maçãs de uma macieira nova estão apodrecidas
As pessoas dessa sociedade estão todas esquecidas
O lixo do nosso próprio pensamento sendo varrido nas ruas
Qualquer delito coberto pela mediocridade deixando a insensatez crua
Jogaram nossas cabeças em um compartimento seguro e jogaram a chave fora
deixaram nossas vidas cobertas pelo nosso próprio sangue fervendo
Nos contaram pecaminosas mentiras que nos levaram ao um universo mútuo
Somos a mesma coisa que a todos, seguimos o mesmo ritmo paralítico
A dor parece ser pouco porque somos destruídos pelo tempo e o pó é varrido para debaixo do tapete
Intercepte-me e me faça várias perguntas,responderei em um dialeto claro e controlado
Um chip é reposto é minha mente cheio de informações que vagam pelas ondas cerebrais
Eu sou o controle sou controlado e domesticado eu sou o homem dessa sociedade
levado para um nada contingente com o tudo que acontece pelo mundo desgovernado
Eu peço que parem com a alienação descontrolada e nos deixe livres para viver
deixe com que a gente ensine o mundo e o mundo ensine ao universo que somos únicos
Maçãs únicas a crescer em uma macieira apodrecida tentando ser sobreviver.