Menino de Rosto Sujo
Menino de rosto sujo,
Menino de pés descalços;
Mora entre a rua e a praça
Sempre fazendo graça
Pra chamar atenção
Deseja carinho e afeição
E que a vida lhe mude a sorte.
Dorme nos bancos dos jardins
Espalhados pelas cidades, enfim
Menino de rosto sujo
Menino de pés descalços
Mora no relento
E ao acaso
Pelo pouco caso,
Pelo descaso
Conseqüência da apatia
De parte da sociedade
Que não vê nestas crianças
Motivos de esperança.
Menino de rosto sujo
Menino de pés descalços
Sem rumo, sem norte
Que faz da sobrevivência
A sua própria sorte
Nos faróis em busca de alguns trocados
Alguns para anestesiar a dor,
O frio, a fome, a indiferença
Vivem cheirando cola.
Meninos de rosto sujo
Menino de pés descalços
De olhos fixos e exclamativos
Sua vida de abandono é o clamor
Pelo excesso de desamor.
Menino de rosto sujo,
Menino de pés descalços;
Mora entre a rua e a praça
Sempre fazendo graça
Pra chamar atenção
Deseja carinho e afeição
E que a vida lhe mude a sorte.
Dorme nos bancos dos jardins
Espalhados pelas cidades, enfim
Menino de rosto sujo
Menino de pés descalços
Mora no relento
E ao acaso
Pelo pouco caso,
Pelo descaso
Conseqüência da apatia
De parte da sociedade
Que não vê nestas crianças
Motivos de esperança.
Menino de rosto sujo
Menino de pés descalços
Sem rumo, sem norte
Que faz da sobrevivência
A sua própria sorte
Nos faróis em busca de alguns trocados
Alguns para anestesiar a dor,
O frio, a fome, a indiferença
Vivem cheirando cola.
Meninos de rosto sujo
Menino de pés descalços
De olhos fixos e exclamativos
Sua vida de abandono é o clamor
Pelo excesso de desamor.