METALINGUAGEM

Louca prática metalingüística

Em explicar nos seus rumores

Os arcanos desse milenar ofício.

Aspiração insana essa de ser rei

Mocinho e vilão nas curvas finas

Dessa sinuosa azul estrada...

Do branco límpido e claro

A jorrar o sangue do imaginário

Nas múltiplas cores da aquarela.

Sonhos de homens, dores

E amores vistos duma janela.

Revelando assim as dimensões do inatingível

Pintando no céu opaco dos desesperados

A centelha das chamas esmorecidas

Ensinando ao homem que a morte não apaga a vida.

Gilmar Faustino
Enviado por Gilmar Faustino em 29/04/2011
Código do texto: T2938298
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