O voluntário

É tão bom ver a luz
Sentir o calor do amor
Fazer o sorriso brotar novamente
Recriar a esperança
Restaurar a vida
Ser instrumento do amor, da paz

É tão bom semear
Cuidar, cultivar e ver a colheita acontecer
A fartura que alimenta o corpo, supre a alma
Que revigora o sentido do existir
Que cura as indiferenças
Que restaura as fraquezas

É tão bom ser um sinal
Para que o bem sempre vença o mal
Ser a força da decisão do filho pródigo
Que desiste e num gesto de humildade
Retorna com o coração desarmado
Na certeza que em seu lar é que foi amado

Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 16/11/2006
Reeditado em 16/11/2006
Código do texto: T293222