De costas pro futuro

As horas passam

e as luzes seguem lentamente

uma por uma perdem o brilho

e se tragam na minha mente

Envolto na noite

me entro a anceios

o passado ressoua tristeza

e a amargura relembra meus erros

Escarço e sincero, o pranto escorre

nas curvas do meu rosto

sinto agora meu corpo entorpecido

no balsâmo acre do desgosto

Repito minhas ideias desesperadas

para as paredes sólidas e resolútas

recebo o silêncio sepulcral

da realidade posta em dúvida

Os olhos ardem,constantes

atritados contra o vento

estou de costas para o futuro

voltado coma alma pro tempo

Felipe de Oliveira Ramos
Enviado por Felipe de Oliveira Ramos em 25/04/2011
Código do texto: T2930017
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