De costas pro futuro
As horas passam
e as luzes seguem lentamente
uma por uma perdem o brilho
e se tragam na minha mente
Envolto na noite
me entro a anceios
o passado ressoua tristeza
e a amargura relembra meus erros
Escarço e sincero, o pranto escorre
nas curvas do meu rosto
sinto agora meu corpo entorpecido
no balsâmo acre do desgosto
Repito minhas ideias desesperadas
para as paredes sólidas e resolútas
recebo o silêncio sepulcral
da realidade posta em dúvida
Os olhos ardem,constantes
atritados contra o vento
estou de costas para o futuro
voltado coma alma pro tempo