BRINCAR COM PALAVRAS É CONSTRUIR HISTÓRIAS...
Como é feliz brincar com o palavrório
No poema, na poesia ou na prosa...
Brincar simplesmente, sem ser simplório,
Com garbo, quando o lemos, ou na glosa...
Nas palavras, no fabrico das idéias
Na escrita e também na oratória,
De improviso ou não, com as platéias
Eis um relicário de histórias...
Histórias, são tesouros neste mundo,
Nas glórias ou inglórias do viver...
Base do que há de mais fecundo
Alicerces no contexto em cada ser...
Eu sempre digo ou então me apresento
Como sendo de histórias, um contador
Não aumento, mas, não nego, incremento:
Um ponto ali, outro aqui, a dar valor...
O que seria do humano sem história,
Esta vida, feita assim, imemorial?...
Vinda à morte fica falida a sorte
Na inglória de não deixar-se um cabedal...
Cabedal de riquezas sem valor monetário,
Mas, um arsenal de feitos e construções,
Nos exemplos que deixamos, o imaginário.
Cuja herança se alcance às multidões.
Os melhores exemplos são verdadeiros templos,
Onde, celebrar-se-ão todos os eventos,
Que um homem construa para o comum bem,
Deixando firme o zen, disponível, cada momento!