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Eu e meu monólogo
Tal qual sombrio reflexo de mim
Ou desconexa ligação com a intimidade
(Que me enoja a explicitar toda a verdade
Do que souL, sendo tão humana.ll.mente.ll. torpe.)
Em que me compraz
Cuspir na flor chei.ll.rosa.ll. que encanta
Naquele jardim demasiado burguês?
E a alma quem fez?
Essa perturbação tamanha... colérica...
E a alma onde jaz?
Essa inquietação dEsGraÇaDa... homérica...
Quartel general de precariedades...
Em que me compraz
Louvar a estante da filosofia vã
Se naquele livro velho guardei uma rosa?
É em vão. Tudo em vão!
Para nascer devo abrir os olhos
Fechando-os para o que há em mim...
A vida é um indecoroso festim
Onde as almas bailam sorridenteMeNTe iludidas...
Onde guardei minha coleção
De vermes rotos e famintos?
Parecem calados. Assistem ao filme novo...
E eu permaneço, ainda que a passos largos
Caminhe rumo a indecisão da morte...
Ainda que, a olhos nus, busque a travestida sorte
De sonhar que vivo entre uma raça aurífera...
Ainda que coma o duro pão da insignificância:
Nojento.