Vai-te, morte!

Não me venha a sombra da morte!

Eu não a quero.

Que me venha sempre a luz da vida!

Límpida, intensa, florida...

Esta sim, quero, venero.

Embora daquela,

sem que eu queira,

adstrito terei, na hora derradeira,

o manto umbroso, acerbo, austero...

Mas não me venha logo!

Melhor: NUNCA,

porquanto eu não a espero.

AURISMAR MAZINHO MONTEIRO
Enviado por AURISMAR MAZINHO MONTEIRO em 18/04/2011
Reeditado em 23/08/2021
Código do texto: T2916647
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