Do meu jeito

De quando em vez eu faço isso

Iço tudo, viro e volto

Tiro o nó da minha garganta

Pois gravata nem conheço

Saco a arma e não atiro

Só para ver quem é que saca

Aquilo tudo que eu digo

E me conta o que eu não sei

Insensato é apelido

Isso orgulho não me é

Mas admito, me divirto

Tem que rir pra não chorar

Quão saciável é o rabisco

Que eu faço, sem pensar

Ou eu penso ou arrisco

Qualquer um deve vingar

Mais além eu choro e sofro

Mas eu tenho que falar

Dia mato, dia morro

Tarde lama, noite mar

Mas não paro, isso nunca!

Se eu nasci, foi pra lutar!

Guilherme Lombardi
Enviado por Guilherme Lombardi em 29/06/2005
Reeditado em 10/12/2010
Código do texto: T29134
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