Do meu jeito
De quando em vez eu faço isso
Iço tudo, viro e volto
Tiro o nó da minha garganta
Pois gravata nem conheço
Saco a arma e não atiro
Só para ver quem é que saca
Aquilo tudo que eu digo
E me conta o que eu não sei
Insensato é apelido
Isso orgulho não me é
Mas admito, me divirto
Tem que rir pra não chorar
Quão saciável é o rabisco
Que eu faço, sem pensar
Ou eu penso ou arrisco
Qualquer um deve vingar
Mais além eu choro e sofro
Mas eu tenho que falar
Dia mato, dia morro
Tarde lama, noite mar
Mas não paro, isso nunca!
Se eu nasci, foi pra lutar!