Andarilho Solitário

O desfalecimento do corpo, alma presente

No mais eminente dos pensamentos

Ficou a devastação de emoções em fragmentos

O que procurava nas profundezas da alma?

Inebriante estado de euforia, lembranças vazias

O físico inerte adormecido, estado de observação

Um caminhante que mergulha nos mananciais da sensibilidade

Tenta voar nas asas da imaginação

Um andarilho nas vielas do seu próprio ser

Que caminha na superfície da sua própria existência

Do que adianta acordar se permanece dormindo?

Olhos abertos, a consciência em sono profundo

A miserabilidade da mente adormecida

Abrem feridas incuráveis pelo tempo

No espaço intransponível das emoções

O homo sapiens não pode viver na

Superfície sem ter ido ao encontro do seu “EU”.

Maria Mendes
Enviado por Maria Mendes em 14/04/2011
Reeditado em 14/04/2011
Código do texto: T2908699
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.