Andarilho Solitário
O desfalecimento do corpo, alma presente
No mais eminente dos pensamentos
Ficou a devastação de emoções em fragmentos
O que procurava nas profundezas da alma?
Inebriante estado de euforia, lembranças vazias
O físico inerte adormecido, estado de observação
Um caminhante que mergulha nos mananciais da sensibilidade
Tenta voar nas asas da imaginação
Um andarilho nas vielas do seu próprio ser
Que caminha na superfície da sua própria existência
Do que adianta acordar se permanece dormindo?
Olhos abertos, a consciência em sono profundo
A miserabilidade da mente adormecida
Abrem feridas incuráveis pelo tempo
No espaço intransponível das emoções
O homo sapiens não pode viver na
Superfície sem ter ido ao encontro do seu “EU”.