O SOL DA LIBERDADE!


 
Tão mórbido...
Pouco a pouco, desfazendo-se em emboscadas.
O “ Eu” e o “ Não eu” tudo se agita e tudo se acalma.
Vida que não é feita de lírios, nem de rosas. Como uma
miragem, porém espetáculo divino, ao contemplar
as belezas da terra. O ar puro, seguindo ao infinito,
sem se incomodar com as rochas, que desviam das
sossegadas aves do céu.
Um ar místico que encobre seduzindo em anseios
filosóficos. Duma ânsia mergulhada no infinito,
buscando a liberdade, refugiando-se na imensidão
entre os espaços, de divinas purezas.
Feliz de quem se engaja no pensamento de expressões
Poéticas. Enxergando a beleza da vida, suave e transparente
plácida, reluzente deixando de lado os cálculos sôfregos.
 
O sol vermelho...
Em superfícies de contraste, a sua intenção de se apagar,
amorável, dedicado a seus deveres.
Enquanto tudo segue...Como é lindo o fim de tarde!
 
Doçura e um rasgo carinhoso de esperança, parece
surgir em meio a noite de um fascinante céu estrelado.
Sem cientificismos, sem necessidade de invenções,
numa hora reservada, lá está novamente o sol nascendo,
sereno e radioso, devoto do Universo, afirmando que
o ontem, assim como o passado, já não existe mais.

Robert Sheldon
Enviado por Robert Sheldon em 13/04/2011
Reeditado em 13/04/2011
Código do texto: T2905967
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