TEMPO
O tempo que é medido,
Também pode ser sentido
De forma bem diferente...
Ainda na puberdade,
Com muita ansiedade,
Ele passa, não se sente...
No jovem que adulto quer
Ser e como seus pais viver,
O tempo demora passar...
Mas logo que adulto é
E assim que ele dá fé,
Sente o tempo esgotar...
Areia da ampulheta,
Como cauda de cometa,
Segue o curso devagar...
Cada etapa da vida,
Deve ser toda cumprida
Mas de forma peculiar.
Ainda na juventude,
Deve-se ter atitude
De muita tranqüilidade.
É como na primavera
Em que tudo o que se espera
Vem com força de vontade.
Em seguida vem o verão,
Que é a outra estação
Para o adulto viver...
A responsabilidade
De cultivar amizade
Para fazer tudo crescer.
É no outono da vida,
Que deve ser recolhida
A conta da previdência.
Fase de muita cautela,
De apertar a fivela,
Para não faltar assistência
Quando o inverno chegar,
É época de repousar,
Transmitir conhecimento...
Tempo de muita viagem,
Amigos, camaradagem
E de rede junto ao vento!