Até o fim de mim...
Acendo um cigarro
Pego a caneta
E escrevo
Meu laço.
Laço vão
Sem chão.
Laço puído,
Sem trilho.
Será que você acha...
Que não posso ter pão?
- Te digo que posso,
Não vou morrer sem chão.
Sua loucura de esquerda
Não quebra minha destreza.
Seu orgulho suave
Não estilhaça minha impetuosidade.
Pois já lhe disse: “vou até o fim de mim”.