Pergaminhos

Sei das vastas trocas que eu fiz.... Multiplos raios... Solares.
Nem as gotas adiantam, agora.
Verdes e elaboradas muralhas... Perco-me nas alças arrancadas à força.
Nem sempre os caminhos são voltas... Mórbidas toalhas de linho... Alguns pergaminhos.
E brinda-se o colher de tantas valsas...Estradas soltas.
Nas vias do respirar lento, ando nas réguas marcadas pelo tempo... Pesadelos.
E tem gente que cria e (ré)cria milhares de falsidades... Há vírgulas para todos os gostos... Melhores partes são o que o eco não sabe...
Cópias-arraias... Falsas saias... A máscara desbotada do pensar ser...
... Não digo mais nada.
Seis...Vezes o regulamentar aparato do relógio em disco... Ponteiros que marcam o fim... Juízo em sol a pino.
O corpo agora sabe dos lençóis sem brilho... Agarram-se as mãos às dobras do destino...
Vertido sal da face que cerra a alma...
Guardam-se às medalhas... Vertem-se as migalhas... E a cortina se fecha... Gota d'água.

00:14