As folhas...
Abri a janela... Olhei o vento e a chuva fina da cidade cinza...
As ruas brincam com o movimento... As cores são do asfalto em brasa... Fumaça.
Beijo o silêncio... Corto os pulsos das veias emaranhadas...
Amo... Falha grave, enunciar aos quatro ventos... Meus pensamentos.
Vejo o reboliço de pernas...Braços... Das costas e do encostar do peito... Veneno.
Ainda correndo pelas lacunas de uma morada... O peito em flauta... O deslizar dos dedos... Minhas páginas... Minha folhas em branco... Muito o que dizer... Beijo os lábios do não saber o que dizer...
Amar ao ponto... De bala... Com gosto da fruta mais doce... Do recurso do dito...
e a cabeça, que pensa existir, dá lugar ao fervilhar dos gestos...
Tive muito medo... Quando a vida pensa que é menina... Quando a vida lança as tranças e amarra os sapatos... Tenho medo de pouca coisa... Mas, medo teria o Poeta de perder o ser amado.
Há, nas lacunas que crio, um pouco de mim... Ofereço o abrigo... Guardo-me de precipícios... Ganho asas que me deram enceradas... Mas, voo...
E a cabeça que bem feita pensa... Tira de Morin o complexo SER... O que sou, afinal, nessa dança-cigana arte... Minha arte de escrever por entre as medalhas do quadril... Meus textos.
Tanto digo... Tanto digo... E repete o ECO... Minhas palavras risos... Minha casa assombrada com gemidos...
O vento veio varrer as calçadas... Não havia folhas... Ele levou o que encontrou de sobra em minha vasta mão delineada... O destino gargalheia em minha lápide colorida...
O vento veio forte...Cortou os meus cabelos... Subjetiva força arrancada...
Mas, vejo a lua... Entre a vidraça embaçada... Rabisco o delinear da face...Faço dos dedos lápis e desenho um sorriso... Lindo! Vínculo!
21:46
Abri a janela... Olhei o vento e a chuva fina da cidade cinza...
As ruas brincam com o movimento... As cores são do asfalto em brasa... Fumaça.
Beijo o silêncio... Corto os pulsos das veias emaranhadas...
Amo... Falha grave, enunciar aos quatro ventos... Meus pensamentos.
Vejo o reboliço de pernas...Braços... Das costas e do encostar do peito... Veneno.
Ainda correndo pelas lacunas de uma morada... O peito em flauta... O deslizar dos dedos... Minhas páginas... Minha folhas em branco... Muito o que dizer... Beijo os lábios do não saber o que dizer...
Amar ao ponto... De bala... Com gosto da fruta mais doce... Do recurso do dito...
e a cabeça, que pensa existir, dá lugar ao fervilhar dos gestos...
Tive muito medo... Quando a vida pensa que é menina... Quando a vida lança as tranças e amarra os sapatos... Tenho medo de pouca coisa... Mas, medo teria o Poeta de perder o ser amado.
Há, nas lacunas que crio, um pouco de mim... Ofereço o abrigo... Guardo-me de precipícios... Ganho asas que me deram enceradas... Mas, voo...
E a cabeça que bem feita pensa... Tira de Morin o complexo SER... O que sou, afinal, nessa dança-cigana arte... Minha arte de escrever por entre as medalhas do quadril... Meus textos.
Tanto digo... Tanto digo... E repete o ECO... Minhas palavras risos... Minha casa assombrada com gemidos...
O vento veio varrer as calçadas... Não havia folhas... Ele levou o que encontrou de sobra em minha vasta mão delineada... O destino gargalheia em minha lápide colorida...
O vento veio forte...Cortou os meus cabelos... Subjetiva força arrancada...
Mas, vejo a lua... Entre a vidraça embaçada... Rabisco o delinear da face...Faço dos dedos lápis e desenho um sorriso... Lindo! Vínculo!
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