MEDO DE AMAR
Medo de gostar,
Medo de amar,
Mas que indigência maior
Há em não viver um grande o amor?
Medo de partilhar,
Medo de demonstrar sentimentos,
Medo de não ser retribuído,
E de padecer em sofrimento.
É o medo da desilusão,
Da dor e do desejo que invade
Sem pedir licença,
O corpo e o coração.
O amor é belo egoísta,
É presença distante,
É paraíso inferno,
Claustrofóbico, impiedoso.
O amor traz prazer e mágoa,
Felicidade e tristeza,
Compaixão e rancor,
Juras eternas e desilusões matutinas.
Mas ai de quem foge ao amor,
Porque quando o medo perder,
Terá a brisa levado para longe o momento,
E do grande amor, ficará somente um lamento.
Péricles Alves de Oliveira
Medo de gostar,
Medo de amar,
Mas que indigência maior
Há em não viver um grande o amor?
Medo de partilhar,
Medo de demonstrar sentimentos,
Medo de não ser retribuído,
E de padecer em sofrimento.
É o medo da desilusão,
Da dor e do desejo que invade
Sem pedir licença,
O corpo e o coração.
O amor é belo egoísta,
É presença distante,
É paraíso inferno,
Claustrofóbico, impiedoso.
O amor traz prazer e mágoa,
Felicidade e tristeza,
Compaixão e rancor,
Juras eternas e desilusões matutinas.
Mas ai de quem foge ao amor,
Porque quando o medo perder,
Terá a brisa levado para longe o momento,
E do grande amor, ficará somente um lamento.
Péricles Alves de Oliveira