ALMAS AMANTES

Procurei-te tanto, meu amor,
Em que parte do Universo estavas
A mulher por quem minha
Alma tanto ansiava?

Vaguei pela Via Láctea,
Pelos planetas que circundam
As estrelas do firmamento,
E meu amor não encontrei.

Fui até os confins do Universo,
À velocidade da luz voando,
Olhando para todos os lados,
E meu amor não encontrei.

Mergulhei no mundo quântico,
Esgotei-me analisando ardentemente
Possibilidades infinitas de existência,
Do ser e do não ser, do existir e do não existir,
Mas ainda assim não te encontrei.

Então, cansado e calejado pela grande busca,
Prostrei-me em desespero, e fiz da Terra minha morada,
Nela me afogando em pseudoamores,
Na tentativa de esquecer minha alma amante.

E foi aí que percebi que o meu amor é infinito,
Quando em todos os amores que conheci,
Via minha alma amante, em chamas,
Como que a esperar que eu ainda por ela procurasse.

E, numa dádiva divina, encontrei-te, linda Donzela,
O meu grande e eterno amor,
Por quem procurava vagando pelo Universo
E pelas possibilidades quânticas.

Minha eterna alma amada amante,
Minha razão de ser e de viver.
Agora que te encontrei, uniremos novamente
Nossos corpos, nossos corações
E nossas almas em uma só, para toda a eternidade.

Péricles Alves de Oliveira
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 29/03/2011
Reeditado em 19/08/2013
Código do texto: T2877794
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