LUA CHEIA

A lua cheia brilha intensa na noite,
Como o cetro mágico do Poder Divino.
Quer dizer algo com seu esplendor,
Mas somente aos que não estão dormindo.

A luz viva da lua cheia não se apaga,
Salienta-se em meio às estrelas do infinito.
E o profundo silêncio impera noite afora,
Trazendo a nostalgia dos momentos perdidos.

Ó lua, que queres dizer assim tão alta e bela?
Estarias pedindo ao homem que proteja as belezas da Criação?
E por que és tão irradiante e silenciosa?
Estarias tu, ó lua, querendo transmitir a paz aos que estão diante de ti?

Mas eles não veem, Lua, não veem! Eles não veem nada!
Senão a ganância do ter que ter mais, do dá que me dá,
E não ouvem, Lua, não ouvem! Eles não ouvem nada,
Com o coração insensível, eles não te ouvem, ó Lua.

Ó Lua! Ó Grande Lua! Cheia! Abundante!
Com seu grande e misterioso brilho
Um dia... Próximo como a próxima lua cheia,
Venha, silenciosamente, iluminar meu túmulo.


Péricles Alves de Oliveira
Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent)
Enviado por Péricles Alves de Oliveira (Thor Menkent) em 29/03/2011
Reeditado em 01/02/2012
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