ESSE "QUEM" SEM NOME QUE COME OS DESTINOS...
Esse beligerante
Sem freio
Escorre-me
Intrigante
Por olhos e ouvidos...
Esse “quem” sem nome
Endoida-me,
Que come os destinos
Do que, em mim
Acorda
Vive
E dorme
: A incerteza disforme
Essa podre
Hesitação que consome
O homem
N’uma síndrome
De não se me olhar
Qual quem sabe
E, sabendo, pode...
O impasse, como que
Me descobre, aqui, inviso
Igual um verso impreciso
D’um qualquer poeta
Asceta d’um qualquer improviso