LÁPIS E PAPEL
Ai cadê o lápis e o papel,
Para onde foram as pautas?
É como as nuvens sem céu,
Por não estarem tão altas.
Não vejo mais o rascunho
Que escrevia o poeta
Pois não importa o cunho
De uma memória repleta.
Já não sei mais a escrita
De imprensa ou cursiva
Personalidade é restrita,
Inspiração inda viva.
É o mundo em evolução,
Antes o papel era pedra,
Depois outra invenção,
Para isso não há uma regra.
Contudo inda tenho mão
E dedos para escrever,
Na vida, a minha lição
É por isso agradecer.
(YEHORAM)