Mortos vivos

O ontem desapareceu,

são fatos consecutivos.

Amedronta o que aconteceu,

fujo dos mortos vivos.

Vejo tanta banalidade,

não posso me conformar.

Alguém impondo autoridade

para o outro derrubar.

No meio da perversidade,

o certo no modo errado,

sem respeito nem verdade

e o próximo abandonado.

Este evangelho nos ares

proclamado pelos nobres.

Não tira o ouro dos altares,

nem distribui para os pobres.

Estas coisas devem acontecer...

O profeta falou assim.

Vai o mundo se envolver

para que se aproxime o fim.

Helmuth da Rocha
Enviado por Helmuth da Rocha em 23/03/2011
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