A Vida é um jogo.
Tema proposto, pensar no tema.
Juntar palavras, criar poema.
Procurar no fundo algo concreto
Pegar o tabuleiro, jogo aberto.
“A Vida”, onde ela começa?
De que forma ela termina?
Não sei por onde começar
Mas algo veio a calhar.
Fui guiada ao “Canto X” – Os Lusíadas.
O Nobre Poeta Camões
Escreveu em versos “A máquina do Mundo”
A Terra o centro do universo?
Quem é o centro? Onde está?
Reflita comigo e caminhe
O tema proposto, “A Vida”
Somos vida, estamos no jogo.
Neste jogo proposto,
Há dois competidores
Ambos de lados opostos
Um vai ganhar e o outro?
Duas vidas colocadas no centro
Um tabuleiro com duas cores,
A parte branca representa o dia
A parte negra simboliza a noite
O homem é um combatente feroz
A mulher perspicaz e atenta
Quem está contra quem?
Ambos na mesma batalha.
Há um Rei e também uma Rainha
Colocados em pontos estratégicos.
São perseguidos, separados e defendidos.
Num movimento rápido, fim da linha.
As Torres se encaixam lado a lado
Espalham-se e ocupam todos os lugares
É nossas casas, sua morada
Meu abrigo, seu esconderijo os lares.
Cavalos a postos foi dada a largada
Uns chegam primeiro, outros atrasados.
Alguns se apertam dentro deles
Outros caminham apressados, acelerados.
Quantos Bispos são necessários?
Aparecem todos os dias com palavras sábias.
Nascem em pencas em todos os lugares.
Onde foi parar o Mago Merlin?
Defendem seu país, seus moradores.
Prestam favores, lutam pela honra.
Nobres Peões, cavaleiros defensores.
Combatem o mal com a força humana
Agora você está refletindo.
Você é um competidor,
O próximo movimento poderá derrota-lo
Nossa vida é um jogo de xadrez.
Canto X – “Os Lusíadas” – Luiz Vaz de Camões
“Faz-te mercê, barão, a Sapiência.
Suprema de, co´os olhos corporais,
Veres o que não pode a vã ciência
Dos errados e míseros mortais.
Segue-me firme e forte, com prudência.
Por este monte espesso, tu co´os mais”
Assim lhe diz, e o guia por um mato
Árduo, difícil, duro e humano trato.
Canto X – A Máquina do Mundo, por volta de 1500 prevalecia a ideia de que a Terra era o centro do universo. A palavra “Lusíadas” significa “os lusitanos”. Sua primeira edição é de 1572, com 1102 estrofes, poema da época clássica, com dez cantos de versos decassílabos.
Autores consultados:
Evanildo Bechara – “Os Lusíadas” Coleção Littera
Massaud Moisés – “A Literatura portuguesa através dos textos” – Cultrix,
Sobre o jogo:
- No jogo de xadrez vence o melhor, na vida não é assim?
- Rei e Rainha, homens e mulheres.
- Torre, moradia.
- Cavalo, meios de transporte.
- Bispo, todas as religiões.
- Peões, aqueles que trabalham na defesa.
“Adoro as metáforas, brincar com elas, jogar e deixar minha imaginação fluir solta” Cristie.
Tema proposto, pensar no tema.
Juntar palavras, criar poema.
Procurar no fundo algo concreto
Pegar o tabuleiro, jogo aberto.
“A Vida”, onde ela começa?
De que forma ela termina?
Não sei por onde começar
Mas algo veio a calhar.
Fui guiada ao “Canto X” – Os Lusíadas.
O Nobre Poeta Camões
Escreveu em versos “A máquina do Mundo”
A Terra o centro do universo?
Quem é o centro? Onde está?
Reflita comigo e caminhe
O tema proposto, “A Vida”
Somos vida, estamos no jogo.
Neste jogo proposto,
Há dois competidores
Ambos de lados opostos
Um vai ganhar e o outro?
Duas vidas colocadas no centro
Um tabuleiro com duas cores,
A parte branca representa o dia
A parte negra simboliza a noite
O homem é um combatente feroz
A mulher perspicaz e atenta
Quem está contra quem?
Ambos na mesma batalha.
Há um Rei e também uma Rainha
Colocados em pontos estratégicos.
São perseguidos, separados e defendidos.
Num movimento rápido, fim da linha.
As Torres se encaixam lado a lado
Espalham-se e ocupam todos os lugares
É nossas casas, sua morada
Meu abrigo, seu esconderijo os lares.
Cavalos a postos foi dada a largada
Uns chegam primeiro, outros atrasados.
Alguns se apertam dentro deles
Outros caminham apressados, acelerados.
Quantos Bispos são necessários?
Aparecem todos os dias com palavras sábias.
Nascem em pencas em todos os lugares.
Onde foi parar o Mago Merlin?
Defendem seu país, seus moradores.
Prestam favores, lutam pela honra.
Nobres Peões, cavaleiros defensores.
Combatem o mal com a força humana
Agora você está refletindo.
Você é um competidor,
O próximo movimento poderá derrota-lo
Nossa vida é um jogo de xadrez.
Canto X – “Os Lusíadas” – Luiz Vaz de Camões
“Faz-te mercê, barão, a Sapiência.
Suprema de, co´os olhos corporais,
Veres o que não pode a vã ciência
Dos errados e míseros mortais.
Segue-me firme e forte, com prudência.
Por este monte espesso, tu co´os mais”
Assim lhe diz, e o guia por um mato
Árduo, difícil, duro e humano trato.
Canto X – A Máquina do Mundo, por volta de 1500 prevalecia a ideia de que a Terra era o centro do universo. A palavra “Lusíadas” significa “os lusitanos”. Sua primeira edição é de 1572, com 1102 estrofes, poema da época clássica, com dez cantos de versos decassílabos.
Autores consultados:
Evanildo Bechara – “Os Lusíadas” Coleção Littera
Massaud Moisés – “A Literatura portuguesa através dos textos” – Cultrix,
Sobre o jogo:
- No jogo de xadrez vence o melhor, na vida não é assim?
- Rei e Rainha, homens e mulheres.
- Torre, moradia.
- Cavalo, meios de transporte.
- Bispo, todas as religiões.
- Peões, aqueles que trabalham na defesa.
“Adoro as metáforas, brincar com elas, jogar e deixar minha imaginação fluir solta” Cristie.