Cheiro de floratta no ar...
Minha calça desbotada Jeans
E um tênis que me leva
Em quase todos os lugares...
Chego no trabalho
Na labor de mais um dia
Com tantos ruídos
São horas de minha vida
Peculiares ao hospital
E lá um uniforme certinho
Já me espera...
Num azul e branco sem igual
Inúmeras vozes, sentimentos mil
Em corredores gelados
De esperanças..., muitas vezes
Fugazes...
Meu olhar percorre um tempo
Onde meus pés já não podem ir
Nesse território restrito
Apenas o espírito pode sentir
E a partir dele meu dilema:
Ser um alívio para a dor
O sofrimento humano
De sua carne e alma exaurir
Os limites são infindáveis
Já que meu coração
Pulsa nessa atmosfera....
De um amor sem fim.
ACCO