Platônico amor 2.
Platônico amor recente,
Se inexiste, então diga, como o corpo sente?
Uma doce fantasia?
Brinda a luz da lua, seu corpo nu sobre uma ‘ toalha de rosas’...
Um beijo no teu seio,
Uma boca na outra, e um calor tão bom que toma conta da gente,
Dois corações a procura de um lugar,
De lados opostos...
Uma timidez que não os deixa encontro,
Cada qual em seu ponto, buscando nos olhos do outro o seu recanto,
Juras de amor proferidas apenas com gestos...
Palavras que escritas ganham a força da eternidade,
E vai que dizer que olhar sem poder tocar não é maldade?
Mesmo a distancia um nobre amor floresce,
E o coração que há tempos não reage...
Pulsa em compasso com os passos de um amor inexistente.
Se inexiste, então diga, como o corpo sente?