Platônico amor 2.

Platônico amor recente,

Se inexiste, então diga, como o corpo sente?

Uma doce fantasia?

Brinda a luz da lua, seu corpo nu sobre uma ‘ toalha de rosas’...

Um beijo no teu seio,

Uma boca na outra, e um calor tão bom que toma conta da gente,

Dois corações a procura de um lugar,

De lados opostos...

Uma timidez que não os deixa encontro,

Cada qual em seu ponto, buscando nos olhos do outro o seu recanto,

Juras de amor proferidas apenas com gestos...

Palavras que escritas ganham a força da eternidade,

E vai que dizer que olhar sem poder tocar não é maldade?

Mesmo a distancia um nobre amor floresce,

E o coração que há tempos não reage...

Pulsa em compasso com os passos de um amor inexistente.

Se inexiste, então diga, como o corpo sente?

Leo Magno Mauricio
Enviado por Leo Magno Mauricio em 08/11/2006
Código do texto: T285312