Renúncia à ansiedade... Minha libertação!
Renúncia à ansiedade... Minha libertação!
Às vezes penso que a ansiedade já faz parte da minha essência.
Porque quando a felicidade me visita, ao fundo sempre permanece,
A bendita ansiedade. Alias, acho que as duvidas são suas primas.
A duvida também gosta da minha companhia. Jamais me esquece.
Esse gelo que sobe na alma e prende a respiração rumo ao pulmão,
Esse mesmo arrepio que me impede de sonhar com tranqüilidade,
Estes, eu renego e mesmo deserdo. Nego-me a carregá-los comigo.
Nem ao menos como amigo, muito menos como um irmão.
Quero sorrir livre e gargalhar estrondosamente como inconseqüente.
Quero caminhar de mãos dadas sem temer o futuro, sem olhar pra frente.
Viver segundo após segundo, não maquiar meu espírito nem me calar,
Pois minha alma é maior que o medo. E contra isso ninguém pode lutar.
Chama que ascende minha esperança, da liberdade do sentimento.
Não da libertinagem. Da liberdade da minha essência, aquela nata.
Não a da duvida, que me foi imposta. A do desejo da felicidade.
E essa, essa eu convido a entrar. Mesmo que seja por breve momento.