Alma alada
Minh’alma, cega de amor…
Passa o tempo a sonhar
Vive a delirar
Perdida em árido deserto
um oásis fantasiou
Deixou-se levar pela miragem
E nas frescas águas se banhou
Diz-se enamorada a insensata!
Oh pobre alma alada,
Se chora com a verdade…
Deixá-la, se feliz se sente,
Sorrindo com quem lhe mente!
Fátima Rodrigues