Janelas da alma
 
Em olhares há tantos sentimentos
Ocultos, mas transparentes.
Em seus brilhos
Expõem alegrias ou tristezas
Amores resplandecentes
Ou amores doídos
Por serem ausentes.
 
Em olhares podem ser vistos
As diversas estações
Que passam os corações
Pois por ele reluz
A primavera, o outono
Expondo a alma à luz.
 
Os olhares são as janelas 
Que sem pedir autorização 
Traz a tona o interior 
Exibindo a alegria ou a dor, 
O prazer, a satisfação 
Sem qualquer pudor 
Os olhares revelam o coração. 
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 06/03/2011
Reeditado em 06/03/2011
Código do texto: T2831473