Janelas da alma
Em olhares há tantos sentimentos
Ocultos, mas transparentes.
Em seus brilhos
Expõem alegrias ou tristezas
Amores resplandecentes
Ou amores doídos
Por serem ausentes.
Em olhares podem ser vistos
As diversas estações
Que passam os corações
Pois por ele reluz
A primavera, o outono
Expondo a alma à luz.
Os olhares são as janelas
Que sem pedir autorização
Traz a tona o interior
Exibindo a alegria ou a dor,
O prazer, a satisfação
Sem qualquer pudor
Os olhares revelam o coração.