Ah! Como tudo poderia ser melhor!
Sem qualquer sombra de dúvida,
Se enxergássemos um pouco maior...
Talvez, essa seja a certeza única!
As escolhas que fizemos, enquanto humanidade,
Pecaram e pecam pela precariedade,
Pela leviandade no momento da escolha.
Desprezamos o alento por ilusórias bolhas...
Tão frágeis, quanto inapropriadas.
Criações inábeis de mentes desajustadas.
O não exercício do mental livre arbítrio,
Escravizou-nos ao sacrifício.
Estamos presos a grilhões ancestrais,
Dentro de sombrias catedrais.

Ah! Mas o melhor já começou a se manifestar.
Já tem uma parte, ainda modesta, da população, a acordar.
Vem com novas metas,
Com linhas mais diretas!
Contestam o estabelecido,
Com propriedade e sentido.
Livraram-se de todo o lixo emocional
E do ranço imoral,
Da falsa moralidade,
Com sua hipocrisia e falsidade.
Entenderam-se com os seus desejos.
Estão prontos para os festejos!
Aguardam o despertar dos adormecidos...
Aqueles que se pensam esquecidos!

Ah! Como tudo ainda vai ser melhor!
A luz se espalhando por tudo ao redor,
Sem distinção,
Nem dispersão...
Muito menos distorção,
Ou descriminação!
A vitória absoluta,
De uma energia impoluta!
Fantástica!
Ávida!
Impávida!
Está universalmente grávida!

Preparando-se para o parto
No momento exato,
Do cósmico orgasmo,
No décimo segundo espasmo!
Explosão de afetividade,
Em forma de luminosidade!
Triunfo total da inevitabilidade
Da eternidade!
Cumprir-se-ão os oráculos.
Dar-se-á o inimaginável espetáculo,
De uma vaga de vida trocando de oitava.
Pela qual toda a imensidão já esperava.




Arrebatamento

O temporal nos carrega
Através das ruas molhadas
Onde os transeuntes cabisbaixos
Entornados em seus vultos...
Tateando em seus silêncios
E onde lama e lamento se misturam...

São enredos de uma peça
Sem graça, sem brilho, sem luz
Onde alegorias na rua morta
São apenas águas das chuvas, 
Das fantasias de si mesmo...
Apenas restos mortais de um poema
Desfeito nas águas turvas...

Não sei se isso é nostalgia... 
Não sei se é esse poema,
Soturno e silencioso,
Que ora floresce, na alma fugidia

E tudo acaba no monótono insano
Algo de arrebatador surgindo
Frieza, solidão do tédio humano
Quando de esguelha, 
A morte surge rindo...

Mas o poeta que tudo canta
Do esplendor às dores, ais
Colhe por entre as águas
Os prantos nos temporais...



Magnífica interação/criação de
Meu Amigo
Excelente Poeta
Vozes de Minha Alma



Mais Um Dia Que Se Vai!!!
Mais Uma Noite Que Já Vem!!!
Mais Uma Lua Que Foge Do Céu!!!
Mais Um Menino Com Seu Pipa De Papel!!!
Assim Neste Vai e Vem De Dias E Noites,
Agradecida Sou A Vida Pelos Açoites!!!
Feliz Sigo Sorrindo,
Aprendendo
E Teus Nobres Versos,
Lendo!!!




Interação de minha amiga
Nuclear poetisa
Vana Fraga



Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=9xQrHbFyeWA&feature=related

Muito obrigado, queridos amigos
!!!
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 06/03/2011
Reeditado em 06/03/2011
Código do texto: T2831238