A Dor de Cada Dia

Subindo montanhas, ao longo do frio de uma nevada

Me encontro e me perco em pensamentos e palavras

Soltando besteiras que se assemelham a grunhidos

Vou nascendo como um feto chorando

Batendo a língua nos dentes

que variam de palavras à calafrios

Por entre mágoas de um ser que é só arrepio

Os caminhos sem pautas

Cada manhã mais sozinho.

Sinto sua falta, de carne, osso e alma

Me fizeram ir sem destino, rumo ao nada, encarar a besta.

Besta essa, menos má e feia, se comparada a minha saudade

Tenho sonhos, tenho uma dor me sucumbindo

Arrancando minhas entranhas, novamente um rebento em prantos

Serei sempre essa criança que espera por você.

André Anlub

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