PEREGRINO
Por onde andas peregrino
Com suas gastas sandálias
De couro envelhecido?
Que caminhos trilhastes
A conhecer novas gentes
De velhas culturas?
Que marcas deixastes
Por onde passastes
Nas lembranças de cada um?
Aonde andas peregrino
Que não dás notícias
De suas sinas?
Anseio abraçar-te novamente,
Meu velho peregrino,
E dizer-te “Te amo”.