Desdobram pela madrugada
uns porquês e interrogações
nas destelhadas respostas
que desistem de mim
Sou esta exaustão de perguntas
contraindo a voz sem licença
cujo som ocupa um susto
nas esquinas da garganta
É tanta lucidez nesta falta de ar
que sobram-me assombros
tombando entre os dentes
[O que quer de mim esta nova dor
senão me levar?]
...Há um silêncio que não consigo ler
E é tudo o que tenho agora!