"Exala"

“Exala”

Quão das flores exalam...

Em sentido retrocesso...

Página escrita ao inverso assisada e secreta...

Ou secreto!

Se o gênero for considerável...

As mãos trocadas exalam...

O que do pensamento fraga...

Flagra o desejo que inspira o ensejo...

A arte do percevejo é exalar!

Exala!

A mão toca o papel...

Escreve em série trocada...

O que o vento contou-me ao pé do ouvido...

Filtra os sonhos, que de desejo se constrói...

Algoz dos meus dias...

Exala agonia da minha reciprocidade...

Onde quem dança em minhas melodias...

São meus desejos, que dos meus dedos...

Exalam...

Patric San Krüger
Enviado por Patric San Krüger em 20/02/2011
Reeditado em 28/07/2015
Código do texto: T2804454
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