Entendi que a escuridão é algo a ser abandonado.
Não, necessariamente, transformado.
Como os vícios, através dos caminhos misteriosos da consciência,
Buscando a excelência,
Eles caem de nossas mãos.
Não adianta empurrá-los para os desvãos.
O indivíduo tem que estar presente
E se declarar consciente.
A partir do momento, que o interior manifesta a vontade,
Está aberta a estrada para a cura com efetividade.
Outras vezes, a mente opera se impondo,
Roubando o conforto,
Através de uma patologia,
Que acaba obrigando o sujeito,
Ainda que, meio sem jeito,
A retornar à sua harmonia.
Um percurso mais pesado,
Com grandes riscos de não se ver concretizado.
O mesmo se dá, com a escuridão.
Ela só existe, porque a alimentamos,
Com nossa falta de bom senso,
Com nosso egoísta temperamento...
Com nossa estúpida vaidade,
Que insiste em não enxergar o tamanho da calamidade!
Só existe porque NÓS a criamos!
É o ponto mais negativo da ilusão.
A saída é por dentro,
É a do centro.
Passa pelo pensar,
Pelo autoanalisar...
Precisa de sinceridade
E muuuuuuuuuita humildade.
Faz-se necessário, olhar para cima,
Para entender a cósmica rima.
Torna-se desnecessária, a luta!
A questão é de postura...
De como encarar a vida,
Para melhor aproveitar a subida.
É o caso de relaxar os braços,
Ao som desses convidativos compassos,
Para as cordas caírem
E as cortinas, naturalmente, se abrirem!
De fato, nunca houve escuridão...
Apenas projeção!
Vídeo indicado:
http://www.youtube.com/watch?v=nMA6t63Hhd8&feature=fvw