O DIA QUE ME TORNEI MAR

A beira mar

Olhando o sagrado mar

Só o mar e eu

Tinha sede que o mar não podia saciar

Tinha sede de respostas

E lhe fiz todas as perguntas

Com as ondas

O vento veio sussurrar ao meu ouvido

Nesse instante

Uma lágrima se apressou na minha face

E foi se juntar ao mar

Sem negar sua essência de ser água e sal

E nessa mistura tornei-me um pouco de mar

Maravilhoso era saber que o mar

Apesar de não me dar todas as respostas

Levou um pouco de mim

Na gota de uma lágrima

Hoje misturada ao oceano.

Nêlma Santana
Enviado por Nêlma Santana em 15/02/2011
Código do texto: T2793994
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