É preciso ir...

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O mundo fora das minhas portas

Que existe no escuro além dos muros

Que se descortina depois das esquinas

ou curvas dos caminhos...

Horizontes, anseios de conquistas e liberdade

Luzes que seduzem

O mundo tem mistérios, encantos e espantos

Ciladas, armadilhas e perigos.

Como sabê-lo se não percorrê-lo?

Como sabê-lo se não arrisco-me?

Temo, tremo, estremeço ante o desconhecido

Mas ouso. É preciso e urgente ir

Visto-me aventureiro e sigo

Prossigo na sina que é só minha

Devagar, passo a passo ou às pressas.

Tenho fome, tenho sede...

O trigal, a fonte... Ali em frente

Do outro lado da ponte dos meus medos

Ou enfrento ou morro pouco a pouco.

Muito pouco...

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= Roberto Coradini {bp} =

15//02//2011