Colibri.
De olhos fitados inclino meu rosto,
não me canso de olhar esse bico tenuirrostro.
Num piscar de olhos, ele desaparece daqui e aparece ali.
Meu pequeno pássaro colibri, és grande em beleza,
e em demasia destreza.
Hoje pousas em minhas mãos, pois nos vemos
todos os dias, e em mim já confias.
Quando vens no teu vôo frenético,
ao mesmo tempo que me acalmas,
me deixas elétrico.
Petiscas as minhas flores, e
leva contigo os meus sabores.
Sempre terei néctar no meu jardim,
e te quero sempre alegre assim.
Com formosa plumagem, me perco
na mais bela imagem.
Ando aqui e acolá, atravessei até o mar,
e colibri assim como tu não há!