Primeiramente, é preciso encontrar o próprio compasso.
Aquele, em que caibam os acordes mais adequados,
Para a execução do seu solo, dentro da grande sinfonia...
Onde ficam claras, todas as suas ousadias!
Tem que ser uma pulsação, que transmute o cansaço,
Que dissolva qualquer embaraço...
Que expresse, precisamente: o seu sentir...
...O que lhe proporcione o discernir,
O que o faça prosseguir...
O que lhe facilite o sorrir!
O individual compasso,
É o holístico traço,
A cósmica digital,
Musical!
Exatamente como tudo,
Nesse exuberante mundo.
Que tem sua própria melodia,
Dentro dessa ensandecida sinfonia.
O reconhecimento é bastante fácil.
Nem é necessário ser tão tátil...
Basta prestar atenção
Aos batimentos do coração...
Às reações cutâneas,
Às manifestações emocionais, espontâneas!
Você saberá identificar
O que o faz arrepiar!
O que o faz se sentir bem...
Com disposição e vontade de ir além!
De executar guardadas decisões,
De vasculhar todos os pavilhões,
Em busca dos degraus...
Dos acessos ao próximo grau.
O que o emocione...
E, ao mesmo tempo, o impulsione,
A procurar o melhor,
A contribuir
Com o inevitável evoluir!
A se desobstruir
Para se reconstruir!
A ser maior!
Depois de encontrar o particular compasso,
Basta encaixá-lo na música universal,
O que se dará de forma bem natural,
Sem qualquer desperdício
De sacrifício!
Como tem que ser!
Como há de ser!
O fim de um longo processo,
Coroado em sucesso...
O retorno ao lar,
Após um escorregadio viajar...
Com calma e galhardia,
Vitória incontestável da harmonia!
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