ANDAR PELADO
Ficar andando sem roupa,
Também falam que é caduquice,
Cada um acha algo,
Chamam até sem-vergonhice.
Pela casa ou no quintal,
Dizem que é exibicionismo,
Outros mudam o nome,
E chamam de naturismo.
Desprovido de roupa,
Já falam emsafadeza,
Depende de quem é,
Pode até ter beleza.
A cultura é falsa,
E cheia de hipocrisia,
Atentado ao pudor,
Ou até mesmo baixaria.
Um homem não é roupa,
Que o torna mais bonito,
E agora o próprio corpo,
Acha muito esquisito.
Inventaram um padrão,
De beleza corporal,
Mulher jovem com curvas,
Acham fenomenal.
Sei lá que vão inventar,
Pois lá no oriente,
Mostrar mais que o rosto,
Já se torna indecente.
Índio anda pelado,
Todo mundo acha normal,
Se fosse num grande centro,
Não seria natural.
Com esse baita calor,
Homens trabalham de terno,
Cozinham dentro da roupa,
Como se estivessem no inferno.
Julga-se pela roupa,
Antes mesmo do ser,
O mundo não tem mais jeito,
Temos que renascer.
Ficar andando sem roupa,
Também falam que é caduquice,
Cada um acha algo,
Chamam até sem-vergonhice.
Pela casa ou no quintal,
Dizem que é exibicionismo,
Outros mudam o nome,
E chamam de naturismo.
Desprovido de roupa,
Já falam emsafadeza,
Depende de quem é,
Pode até ter beleza.
A cultura é falsa,
E cheia de hipocrisia,
Atentado ao pudor,
Ou até mesmo baixaria.
Um homem não é roupa,
Que o torna mais bonito,
E agora o próprio corpo,
Acha muito esquisito.
Inventaram um padrão,
De beleza corporal,
Mulher jovem com curvas,
Acham fenomenal.
Sei lá que vão inventar,
Pois lá no oriente,
Mostrar mais que o rosto,
Já se torna indecente.
Índio anda pelado,
Todo mundo acha normal,
Se fosse num grande centro,
Não seria natural.
Com esse baita calor,
Homens trabalham de terno,
Cozinham dentro da roupa,
Como se estivessem no inferno.
Julga-se pela roupa,
Antes mesmo do ser,
O mundo não tem mais jeito,
Temos que renascer.