SEMIÓTICA IDIOTA DA MINHA VIDA

A carne cálida

Do sintagma?

O estigma frio

Do paradigma?

Alguém aí,

Seja por metáforas,

Metonímias,

O raio que o parta

Me o diga:

O que me faz tanta falta

Nessa vida mal-parida?

Inundam-me querendo

Explicar amores, dores

Por palavras malditas de

Associação contígua...

Ainda não

Estou pronto para

Essa briga antiga

Entre ícones e símbolos

Batendo à minha cara

Ai, que esdrúxula

semiótica idiota

Sob a ótica pernóstica

Dessa minha vida...

Fonemas num morfema

De significância inimiga

Querendo, numa só acepção,

Deslindar um "the end" de cinema