Louco-poeta
Um louco não precisa ser poeta
Mas um poeta tem que ser louco
Se minha tristeza te abate
E o meu riso te contagia
Sou a platéia
Que aguardo anciosamente a tua reação
A tua emoção
Ás vezes desisto de viver
Outras vezes
Celebro a vida!
Gosto de mistérios
Me divirto com coisas tão pequenas
E por um tombo qualquer
Me despedaço
Sensibilidade de uma flor
Carente por amor
Sempre cantando a dor
Não espero ser compreendida
Porque aí eu não seria louca
E eu não não seria o que mais anseio que sou
Apenas
Mais um louco poeta!