Louco-poeta

Um louco não precisa ser poeta

Mas um poeta tem que ser louco

Se minha tristeza te abate

E o meu riso te contagia

Sou a platéia

Que aguardo anciosamente a tua reação

A tua emoção

Ás vezes desisto de viver

Outras vezes

Celebro a vida!

Gosto de mistérios

Me divirto com coisas tão pequenas

E por um tombo qualquer

Me despedaço

Sensibilidade de uma flor

Carente por amor

Sempre cantando a dor

Não espero ser compreendida

Porque aí eu não seria louca

E eu não não seria o que mais anseio que sou

Apenas

Mais um louco poeta!

Vastí
Enviado por Vastí em 08/02/2011
Código do texto: T2778695