O que sufoca, é o não exercício,
Que se torna em suplício,
Da criatividade.
Esse dado é uma calamidade!

Muito pouco se cria
A maioria copia!
E ao copiar, derrapa!
Cruelmente desata,
Desacata,
Empaca!

Por todos os lados, o que se vê,
O que se lê,
Já se viu, já se leu!
Parece que um deja-vu safado...
Foi o que nos acometeu.
Parece que estamos repaginando o passado.

As mesmas intrigas,
A cultura da ira,
Da mentira,
Da briga...
Da violência,
Da total ausência

Da consciência!

Só há um pouco de criatividade na execução.
Mas, a motivação da ação,
É sempre a mesma;
Outros fios da mesmíssima teia!
Tem ares de cadeia,
Essa repetição que de tudo se desencadeia.

Na política, na religião,
Nas forças armadas,
- Pela eternidade condenadas – 
Na exploração,
Na manipulação...
O que se vê é o mesmo aleijão!

Na arte é que a coisa muda.
Aí é que o barco, de vez, afunda.
A tal arte contemporânea,
Leia-se – “enganação instantânea”
A maioria do que surge de novo,
Nem precisaria ter saído do ovo...

Principalmente, o que na mídia, é veiculado:
É um absurdo deslavado.
Um atentado a inteligência,
Que faz perder a paciência.
Nada acrescenta,
Nem argumenta!

É a suprema essência do vazio,
Do nada,
De uma humanidade dopada,
Por um sistema viciado e frio,
Que quer mesmo que o seu gado
Continue hibernado!




Ganhei algo valioso de meu Graaaaaaaaaaaaande Amigo
Arrebatado Poeta
Ricardo Mascarenhas:

http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdedicatorias/2774807


Vídeo recomendado:
http://www.youtube.com/watch?v=PhPK5QoHWqk&feature=PlayList&p=29FABAA93EACA8B7&playnext_from=PL&playnext=1&index=40
Claudio Poeta
Enviado por Claudio Poeta em 07/02/2011
Reeditado em 07/02/2011
Código do texto: T2776829