A MENSAGEIRA DA LIBERDADE

O sol da utopia

É o pergaminho-lamparina

Que pavimenta e norteia

A alameda-alquimia por onde trilha

A sempre liricamente rija alma peregrina:

Ela se agasalha solícita

Com o manto da esperança,

Torcendo para que um dia

O deserto da mente humana

Vire frondosa e suntuosa Amazônia.

Ah, seu impávido espírito

Vive ao deleitoso sabor

Da ígnea aventura:

Por mais que seu barco-centelha

Naufrague e afunde

Nas profundezas abrasivas da úlcera,

O amor pela vida

Transforma este monumento á ideologia-candura

Na fonte mais prolífica

De imortalidade da magnânima luta.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

JESSÉ BARBOSA
Enviado por JESSÉ BARBOSA em 04/02/2011
Código do texto: T2771421
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