O último gole...
Perfuração de sentidos no vitral medieval,
É assim que as coisas circulam na mente fugitiva.
Levo, entrego, rastejo e martelo:
Tudo em prol de uma vida tardia.
Eu sei o que é preciso.
Eu sempre soube do seu aviso.
Estou farto de relatar o ciclo.
Alguém se importa com o choro no circo.
Peço apenas juncos à vela.
Ergo a mão em direção oposta.
O leme entrega o ouro para a aposta.
Casco firme e encalhado na costa.
Não sei fazer lágrimas de óleo.
Não tenho culpa se a certeza só é obtida de um fóssil.
Lava. Limo. Larva. Cava.
Andei sempre no mesmo ponto onde o clero caminhava.
Cravei pedras gasosas no cérebro dilacerado,
Mas a resposta veio de forma ingrata e imperfeita,
Pois nem tudo tem valor de retorno,
Mas tudo vem de forma sorrateira.
Não havia mais como descrever o terror.
Todas as mentes ao redor da casa estavam estagnadas.
Não quero viver esta osmose...
Não quero repetir a dose.